quinta-feira, 28 de junho de 2007

Culpa da Internet

A Internet tem todas as qualidades possíveis. Quase ninguém consegue viver sem ela. Mas nem tudo é perfeito. Com a pressa que a Internet causa, principalmente em conversas via MSN ou Orkut, muitas palavras acabam sendo abreviadas, escritas sem acento e de forma errada. O problema é quando essas palavras começam a tomar conta da mente humana e quando menos percebemos estamos escrevendo errado. No mundo virtual, seja no Orkut, seja no MSN, não há problema nenhum escrever tudo abreviado, com X, mesmo sendo com CH, sem acentos e outras coisas, mas quando isso começa a se tornar constante na vida "real", a coisa fica séria. Nós acabamos nos pegando em situações que para escrever palavras simples precisamos pensar, repensar e acabar escrevendo sem certeza. O pior de tudo é ter que agüentar o famoso "agente". As pessoas continuam escrevendo A GENTE junto, "agente vai" "agente podia ir". 007? Agente de viagem? E olha que esse "agente" não foi causado pela Internet.
O melhor para se fazer é se policiar, tomar cuidado, ler com atenção e sempre que ver alguma palavra escrita errada, parar, reler e pensar várias vezes na forma certa de escrevê-la. Somente assim para não cair na armadilha do internetês.

quinta-feira, 21 de junho de 2007

Foi parar no jornal PARTE 2

No post do dia 8 de junho, eu comentei sobre uma nota que saiu na coluna de Flavio Ricco sobre a palestra que o diretor da Globo Esportes deu na PUC. Hoje, saiu mais uma nota, desta vez contrariando que disse Marcelo Campos Pinto.

BOLA ROLANDO
Contrariando o que Marcelo Campos Pinto, diretor de esportes da Rede Globo, disse recentemente numa palestra da PUC - São Paulo, Eduardo Zebini, responsável por este mesmo setor na Record, revela que não foi procurado por nenhum dirigente da emissora concorrente em tempos recentes. Segundo Zebini, o último encontro entre eles aconteceu no começo do ano, antes dos campeonatos estaduais, quando ainda se discutia uma divisão diferente no futebol. Na ocasião, a Record teria feito uma oferta pelos 50% dos direitos do Paulista e do Nacional, com a liberdade de escolher horários e jogos, que não foi aceita pelo pessoal da Globo. Entre outras alegações, foi dito que a Globo demorou 10 anos para montar a sua atual grade esportiva. De qualquer forma, a Record, segundo Zebini, continua interessada no Campeonato Brasileiro e vai continuar batalhando pela compra dos seus direitos a partir de 2009. Aguarda para esses próximos dias a reunião prometida por Fabio Koff, que ontem retornou de uma viagem à China, com os representantes de todos os clubes, para que a emissora possa explicar a cada um, detalhes da sua proposta.
(FLÁVIO RICCO)

terça-feira, 19 de junho de 2007

Globo fecha parceria com YouTube

Depois de muito se falar, a maior emissora de tv do país acaba de fazer um acordo com o YouTube.

Na semana retrasada, vídeos da minisérie "Pedro do Reino", que foi um verdadeiro fiasco de audiência, vazou no site antes da estréia, causando um certo mal-estar na emissora.
(mas nada que se compare ao mal-estar causado pela péssima audiência da minisérie)

O acordo foi fechado hoje. (Detalhes no site O GLOBO)

Basta saber qual será o futuro do Globo Media Center, site da própria emissora que disponibiliza vídeos completos com acesso livre e alguns somente para assinantes.

quarta-feira, 13 de junho de 2007

NÍVEL

Marta sobre crise aeroportuária: 'relaxa e goza'

Agência Estado
A ministra do Turismo, Marta Suplicy, minimizou os problemas de atraso de vôos nos aeroportos brasileiros. Ao ser perguntada sobre o que ela diria aos que não viajam por causa desse problema, respondeu: "relaxa e goza; depois você esquece todos os transtornos".

Em seguida, diante do espanto dos repórteres, acrescentou: "Ah, gente, é igual a dor do parto. Depois você nem se lembra", disse a ministra, ao deixar a cerimônia de lançamento do Plano Nacional de Turismo 2007-2010.

[ É melhor nem comentar ]

segunda-feira, 11 de junho de 2007

Era bom demais para ser verdade.

Um ano e meio longe do país e da tv não bastou para que Márcia Goldschidmt (?) voltasse com o mesmo tipo de programa que a consagrou como uma das campeãs da baixaria na televisão brasileira.
Em um tempo não muito distante, a televisão brasileira era ponto de encontro de pseudo-apresentadores que lotavam as tardes e noites com polêmicas e baixarias. De teste de fidelidade a revelações bombásticas. De um tempo para cá, as emissoras andaram se preocupando mais com o conteúdo, a Redetv! tirou do ar João Kléber, mas deixou o Superpop de Luciana Gimenez, a Band tirou do ar o programa de Márcia e a Record desistiu do Cidade Alerta.
A verdade é que parecia que um tempo mais calmo e com menos baixaria estava vivendo a televisão, mas de repente, surge outra vez Márcia com seu famoso tom de voz e casos polêmicos para encher a audiência da BAND e a cabeça de seus telespectadores.
Com a função de aumentar a audiência noturna da emissora, o programa Márcia, aquele que surgiu em meados dos anos 90 no SBT, volta ao ar sem nenhuma novidade. Na platéia, mulheres que aplaudem compulsivamente qualquer frase "bonita" que a apresentadora fala. No palco, fotos de Márcia e cadeiras para os convidados se sentarem. Márcia anda de um lado para o outro, olha para câmera, faz caras e bocas, ri e faz cara de séria e preocupada, como no caso da "mulher que traiu mais de 86 vezes seu marido".
Será que este tipo de programa ainda tem fôlego na tv brasileira? O tempo irá responder.

Isso porque a BAND queria fazer da Márcia uma Oprah brasileira.

sexta-feira, 8 de junho de 2007

Foi parar no jornal

Sexta feira passada, na semana de Jornalismo da PUC SP, houve uma mesa sobre Futebol e exclusividade nos direitos de transmissão.
Hoje eu estava lendo jornais do Brasil pela Internet, quando vejo uma nota em uma coluna sobre televisão falando sobre a presença do diretor de esportes da Globo e as perguntas que foram feitas para ele.

O mundo da bola

Dias atrás, Marcelo Campos Pinto, diretor de Esportes da Rede Globo, deu uma palestra na PUC - São Paulo e impressionou pela firmeza nas colocações. No final, se colocou à disposição dos presentes para quaisquer outros esclarecimentos. Questionado sobre o monopólio da Globo nesta área, em especial no Campeonato Brasileiro de Futebol, Campos Pinto rebateu forte, garantindo que não é bem assim.

Disse que, na verdade, a Globo paga pela totalidade dos direitos e repassa para as concorrentes, cobrando apenas 15% do valor, mas com algumas condições. Transmitir os mesmos jogos sempre foi uma delas. Ainda assim, esclareceu que a Globo nunca se negou a negociar e que ainda recentemente procurou pessoalmente a Record, oferecendo o Brasileirão de 2009 como moeda de troca numa possível negociação com as Olimpíadas de 2012, cujos direitos foram adquiridos pela concorrente. Não teve resposta. Os seus dirigentes, segundo Campo Pinto, se negaram a conversar.

(Flavio Ricco)

quinta-feira, 7 de junho de 2007

Os flagras

As celebridades dizem não gostar dos paparazzi. Elas têm medo de serem flagradas em cenas intímas que podem ser divulgadas para o mundo todo através da internet. Algo parecido com o que aconteceu com Paris Hilton, embora o da nova presidiária americana tenha sido, provavelmente, proposital. O grande problema é que agora qualquer um pode ter sua foto divulgada sem ao menos saber.
Os tais celulares com câmera chegaram e de repente viraram mania. Em qualquer lugar que você vá, sempre tem alguém tirando foto. Você não percebe, você não sabe. Alguém que gostou da sua roupa, ou do seu corte de cabelo. Alguém que achou você mal vestido, feio ou bonito. Você já parou para pensar que seu rosto pode estar estampando sites do mundo todo? Pessoas podem se passar por você e o que você pode fazer? NADA.
Não há o que fazer, a Internet multiplica tudo com uma velocidade impossível de ser alcançada. É o fim da privacidade. Se os famosos têm medo (ou vontade) de estampar a capa do THE SUN, ou aqui do Brasil da revista Contigo, nós, anônimos, temos que ter de estampar qualquer tipo de coisa em qualquer lugar. Isso sem contar que você pode estar em vídeos no YouTube também. Imagine: Você usando seu computador, na sua casa, tranqüilo, resolve entrar no YouTube e descobre que entre os vídeos mais vistos tem um que você aparece. Caindo na rua, andando por aí, fazendo sei lá o que. Isso pode ser difícil, mas não é impossível.
O Google acaba de lançar um serviço em que ele vira paparazzo de anônimos.
No Street View há flagras de qualquer pessoa em qualquer lugar.
Com informações do G1, o Google afirma que esse serviço, que já mostrou cenas de assalto, consumo de drogas e gente fazendo xixi na rua, é somente para complementar o serviço do Google Maps. A empresa diz que as imagens foram feitas através de uma câmera colocada em um carro.
A boa notícia é que, por enquanto, o Brasil ainda está fora deste novo serviço do Google.
Se bem que em um país em que um reality show como Big Brother dura mais de 6 (ou 7?) edições, é muito provável que terá gente fazendo de tudo para aparecer em cenas estranhas na Internet. Tudo pelos segundos de fama.

A minha visão do mundo

Sempre tive blog. Desde 2003, quando fazia aqueles posts horríveis com vários erros de digitação. Fui melhorando aos poucos, criando vários blogs, tenho uns 6 no total. Destes 6, somente dois atualizo constantemente.
A verdade é que nunca quis divulgar meus blogs. Primeiro porque era algo muito pessoal, claro que com análises do mundo,dos fatos, mas muito mais dos fatos da minha vida. E a minha vida é algo que interessa a poucos. Não sou a notícia, mas no outro blog eu era a notícia. Aliás, eu sou, porque não vou apagá-lo e continuarei atualizando-o sem divulgação com coisas que acontecem comigo.
Agora, a partir deste momento, escreverei neste blog a minha opinião, os meus textos, algo além de mim. Algo que eu veja, que eu presencie, que escute ou leia.
Falarei de algo e alguém, mas não de mim.

Sejam bem vindos.