domingo, 13 de setembro de 2009

Roendo as unhas sem parar

Eu queria escrever alguma coisa engraçada, principalmente por ter assistido ontem à peça "Surto", uma das melhores que eu já vi. Mas não dá para ser engraçado quando você não está se sentindo feliz.

Fiquei pensando exatamente nisso. E as pessoas que vivem do humor? Como elas conseguem fazer os outros rirem quando estão com vontade de chorar? Acho que é mais fácil fazer os outros chorarem, mesmo quando você está alegre, do que fazer rir quando você não está bem.

Às vezes eu fico com medo deste blog virar uma versão online de um diário de uma menina de 15 anos. Essa coisa de escrever sempre em primeira pessoa aqui me deixa preocupado. Aquela necessidade de escrever sobre seu cotidiano, sua vida, as decepções, os medos e as pessoas. Será que é melhor me limitar aos 140 caracteres do Twitter?

Na verdade, eu ainda prefiro que este blog fique parecido com um diário de uma menina do que eu ser atacado pela auto-censura e evitar falar de coisas que eu sempre gostei de falar.

Prometo que meu próximo texto será sobre qualquer fato do cotidiano que seja interessante de contar.

Por mais que eu continue roendo unhas sem parar, com uma sensação estranha de ansiedade e uma tensão ligada a algo que eu não tenho controle. Talvez, escrever sobre futilidades faça com eu divirta que está lendo e me divirta.

Como bem disseram para mim, o meu maior problema é que eu penso demais. Por isso, às vezes eu queria ser a Tati Quebra Barraco, a Carla Perez, o Kléber Bambam ou até a Mulher Melancia. Pensar pra que?

3 comentários:

  1. Eu gosto do blog estilo diário de menina, sério... parabéns! Mas você pensa demais, convenhamos! Abração

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  2. pense mesmo, queira mesmo, reclame mesmo, se mostre mesmo ... mesmo que as vezes possa parecer uma garotinha de 15 anos escrevendo seu diário. Parabéns pelo blog. Vou segui-lo daqui pra frente. Visite o meu: vaivaiviver@blogspot.com Um abraço em vc, Cássia

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  3. Não se anule, deixando de prestar atenção nos seus sentimentos. Parabéns pelo blog.

    Verônica

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