Cheguei ao Aeroporto de Guarulhos antes das 6h e já fui fazer check-in. Enfrentei uma fila de uma hora, mas pouco depois já estava dentro do avião. A última mensagem que eu recebi no celular antes de embarcar foi do Rafael, que dizia "É, agora não tem mais jeito... Boa viagem!".
Confesso que o medo do avião passou rápido, os assentos tinham encostos e cada um possuía uma TV com nove opções de filmes, mais desenhos animados e documentários. Fui a viagem toda assistindo ao filme "Julie & Julia", com a Meryl Streep, e até consegui dormir durante o voo, que saiu às 8h30 da manhã.
Pouco antes das 10h30, horário de Buenos Aires, que não tem Horário de Verão, já estava desembarcando no Aeroporto Internacional de Ezeiza.
A primeira coisa foi carimbar o papel com os dados pessoais e também informações de onde você ficaria na Argentina. Mais uma fila de quinze minutos e mais outros 15 minutos para pegar a mala.
Antes de qualquer coisa, fui direto na Tam, no embarque, para saber se eu teria que pagar alguma taxa extra ao sair do país, mas, ainda bem, não é mais necessário fazer isso. No caminho, já me senti em casa. Olhei para frente e dei de cara um outdoor enorme com a foto da Marília Gabriela!
Depois disso, fui direto procurar o Leon (Manoel Tienda), que é um ônibus que leva você até o centro de Buenos Aires, já que o Aeroporto Internacional é afastado e demora quase 1h para chegar.
Já cheguei perdido. Andei, andei e andei. Isso, já quase 13h, no horário de lá. O sol estava nsuportável. Após pedir informação para umas 4 pessoas, finalmente achei o metrô. Duas estações depois, em Lavalle, já estava próximo do hostel que eu fiquei.
Próximo, mas isso não significa que seria fácil para eu achar o albergue. Mais uma vez, estava eu, com a mala, a mochila e o sol, perdido em Buenos Aires. Depois de andar de um lado para o outro e achar o centro da cidade, assim como o metrô, bem esquisito (afinal, era só a primeira impressão), consegui encontrar o hostel.
Entrei no meu quarto quase às 14h, tomei muita água, paguei a estadia e já fui sozinho andar pelo centro da cidade. Com um mapa na mão, já quis ir até a famosa e imensa Avenida 9 de julio.
Quase morri do coração quando vi que o caixa eletrônico de lá ainda engole o cartão. Já pensou se meu cartão ficasse preso dentro da máquina? Mas deu tudo certo.
Tirei o dinheiro e fui andar mais pela cidade. Ahh, vale a dica do Rafael, ele me emprestou o money belt para que eu levasse sempre comigo, embaixo da calça, os documentos e o dinheiro.
Andei por várias ruas do centro, Viamonte, Tucuman, Carlos Pelegrini, Cordoba, Paraguai, Maipú, até decidir almoçar em um restaurante nesta última. Confesso que, quase quatro da tarde, minha maior vontade era tomar uma Coca Cola bem gelada. Este restaurante (Forest Hill's) me conquistou porque o logo dele era em vermelho com "Coca Cola" do lado, mas depois de pedir o prato principal (nhoque, mais bebida, mais sobremsa por 25 pesos), descobri que lá só tinha Pepsi.
Almocei e andei mais pelo centro da cidade. Fui ao Teatro Colón, famoso pelas óperas, que está em reforma e só será reaberto em maio, e andei muito pela 9 de julio e Avenida Cordoba, mais mesmo para reconhecer o ambiente.
Quase chegando no hostel, decidi andar mais umas quadras e, sem querer, me deparei com a famosa Calle Florida, que é cheia de lojas, e que cruza a Viamonte. Quase na esquina com a rua do hostel está a Galeria Pacífico. Um dos shoppings mais bonitos que eu já vi na minha vida. Dei uma volta por lá, vi as lojas, tem até Dior, e pouco mais de 20h, decidi voltar ao hostel. Cheguei lá e entrei na internet para contar as novidades aos meus amigos.
(Calle Florida)
(Galeria Pacífico)
Eu estava feliz, mas ainda um pouco preocupado por estar sozinho e não ter conhecido ninguém ainda. Percebi isso quando conversei com o Rafael por MSN e disse que "estava gostando bastante", mas alguns minutos depois disso a viagem começou a mudar.
Ouvi dois brasileiros conversando e descobri que no meu quarto havia dois coreanos, não muito simpáticos. Fui falar com os brasileiros, que já estavam lá há quase uma semana, e decidimos ir comer as famosas empanadas argentinas. A partir daí a viagem deixou de ser solitária e passou a ter boas companhias.
Comemos empanadas de carne e pollo (frango), e tomamos Coca Cola, gastamos apenas 12 pesos no jantar em um restaurante típico na Calle Esmeralda, também fomos andando.
Adolfo, muuuuuuuito legal... Li super animada toda a sua viagem! Amei a iniciativa de encarar e ir sozinho.
ResponderExcluirDepois me passa algumas dicas? To pensando em ir, mas só por um fim de semana.
Beijos!
Muito bom, parece que estávamos viajando juntos ao ler!!! Sem contar minha participação frequente no post e na viagem, hahaah! Fiquei muito feliz que você gostou!!
ResponderExcluirAbração
Adorei!!!
ResponderExcluirAcho q vc pode escrever um livro sobre todas as suas viagens, já que depois dessa, tenho certeza, que mtas outras acontecerão!!!!
Bjs
Confesso que fiquei empolgado em encarar uma viagem sozinho, com o mesmo destino!
ResponderExcluirStanley